14/11/2025
No último sábado, 8 de novembro, o Colégio Santo Inácio promoveu o III Seminário Temático Educação Antirracista, com a temática “Branquitude e educação: uma análise crítica das relações raciais na escola”, um momento de reflexão sobre a história e os valores civilizatórios afro-brasileiros, com a participação dos colaboradores do CSI.
A formação teve início pela manhã, por volta das 8h30, com um momento de fé e oração, conduzido pela equipe da Formação Cristã do Colégio. Logo em seguida, ocorreu a primeira palestra, com o professor de História Fábio Conceição, mestre em Relações Étnico-Raciais pelo CEFET/RJ.
Fábio destacou o potencial transformador da escola na formação de pessoas, assim como abordou o tema da afetividade: fundamental na educação antirracista para a construção de um ambiente seguro, acolhedor e que promova a autoestima e o respeito à diversidade.
Ainda na parte da manhã, foi realizada uma mesa-redonda com mais dois convidados além de Fábio: Thales Vieira, diretor do Observatório da Branquitude e especialista em Equidade Racial, e Alessandra Rachel Gomes, professora do curso técnico de Enfermagem do CSI.
Alessandra tratou da saúde mental e do racismo, citando o alto índice de mortalidade da população negra e os preconceitos enfrentados por profissionais de saúde negros no mercado de trabalho. Já Thales Vieira refletiu sobre a colonização e o humanismo europeu, marcados pelo terror racial que ainda reverbera na sociedade contemporânea.
Durante a tarde, aconteceram as oficinas temáticas, com a participação ativa dos educadores do Colégio.
Na sala “Ubuntu: Eu sou porque nós somos”, a professora de Espanhol e coordenadora de série Márcia Caetano propôs uma reflexão sobre o individualismo ocidental e apresentou práticas pedagógicas baseadas na coletividade e no reconhecimento do outro.
Na oficina “Música Decolonial”, o professor de Geografia Thiago Villela conduziu uma vivência sensorial sobre a musicalidade africana, envolvendo momentos de escuta atenta e reflexão.
Já na sala “Griô: repensando o currículo e as narrativas”, a professora de Artes Krika Silva explorou a contação de histórias e narrativas a partir de livros e contos.
Para encerrar o dia, aconteceu a Roda da Jongo, com o Movimento Cultural Jongo da Lapa, em que os participantes puderam aprender sobre o ritmo, dançar e vivenciar uma oficina enriquecedora.
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